Eu te perdoo por quase tudo, menos por ter que partir, mon ami.
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Compraste uma fatia de bolo e colocaste uma vela no topo para cantar-me parabéns no primeiro minuto do dia do meu ano. O relógio que olhaste o dia inteiro marcava enfim meia-noite e um e eu fiquei mais que feliz com tua simples surpresa. Éramos só nós dois, afinal. Sem amigos esse ano.
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
No retorno, paramos em um café desses de estrada. O menu era extenso e demorei demais para decidir o que comer. Santi elogiou meus cabelos demasiadamente claros quando refletidos pelo sol da manhã e eu o acusei de ser um bobo apaixonado. Estávamos afinal atrasados. Vítimas de um final de semana prolongado. O trabalho marcaria nossas faltas, enquanto meu namorado não se cansava de dissertar sobre como meus cabelos iluminavam o seu dia. E suas bobeiras alegram o meu.
domingo, 7 de agosto de 2016
Quero me pendurar em seu pescoço e permanecer nele como um pêndulo até alguém pagar resgate, mas que não paguem. Que me permitam passar a tarde cá em teus braços.
sábado, 6 de agosto de 2016
“É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas. Como traduzir o encontro real entre nós dois? Dificílimo contar. Houve o que se chama de comunhão perfeita. Eu chamo isto de estado agudo de felicidade.” (Clarice Lispector)
Assinar:
Postagens (Atom)