domingo, 22 de agosto de 2010



Procuro Gustavo pelos armários, enquanto cato o açúcar para adoçar meu café forte que é assim que tem que ser nesses dias de preguiça. Espero seus beijos em minha nuca. Sua voz rouca que diz sem palavras “acabei de acordar”. Aguardo em vão. Domingo é sempre mais difícil. Dia monótono. Mais vinte e quatro horas sem ele. Pintei as unhas de vermelho. Desisti do preto e branco. Creio que nos próximos dias haja alguma medida desesperada para tê-lo de volta planejada em minha agenda. Um pedido de desculpas com uma garrafa do vinho que ele tanto gosta. Dessa vez sem brigas. At least, it´s what I hope so.

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