
O parque. Our favorite spot. Meu amigo conta as moedas que acumulou durante a semana. Sempre mesquinho. “Não são para mim, Juliana.”, ele me lembra. Divide-as em três e dá a mim e a nosso outro amigo que também está conosco nesse fim de tarde fortuito. “Não temos nada melhor para preencher nosso sábado, hã?”. Meu amigo não responde a meu mal-humor. Apenas levanta, puxando-nos consigo. Não é a primeira vez que fazemos isso. Partimos, então, sem escolha, já com os níqueis em mãos, para nosso programa vespertino: incentivar os artistas reprimidos pela sociedade. Nossos trocados tão calculadamente contados vão para os chapéus e capas de violão, violino, violoncelo, saxofone, flauta, harpa que seja, dos músicos que nos agraciam com seu talento às 17h nessa praça da qual gostamos tanto. Tarde de sábado aqui. Humor digno de uma péssima TPM, sem Santiago ao lado para curá-la. Ou Gustavo. Por que insisto em lembrar do passado?
:)
ResponderExcluirRecordar o passado é o que temos a fazer, já que planejar o futuro é seguir de mãos dadas com a incerteza.