terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Ele se joga na cama, finge um cansaço repentino. Eu tento erguer seu corpo à força. Inutilmente, já que meus braços são muito fracos. "Vamos, Santi. Não quero perder o teatro." Ele resmunga alguma coisa sobre sono. Eu digo que ele vai comigo, nem que eu tenha que contratar um gincho para levantá-lo dali. Ele, enfim, desiste de me convencer a desistir: "ok, mas não vá me culpar se tudo o que você conseguir ouvir for apenas meus roncos." Ele não ousaria me decepcionar assim.

2 comentários:

  1. Bom, tudo que sei é que as pessoas andam muito ousadas atualmente!

    (Não vi o filme ainda, mas vou assistir em breve.)

    Saudades daqui também.
    Um Beijo

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  2. Faço isso com meu pai. Ele sempre dorme, mas não deixa de ir. No meio dela, acorda, e pergunta, antes de se desculpar, o que aconteceu na cena anterior. Eu sempre explico. Gosto de levá-lo, mesmo que seja pra dormir na cadeira.

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