sábado, 14 de maio de 2011

E conversamos ali sobre o que ele significou para nós. E brindamos a ele, porque era isso que ele faria se estivesse entre nós. A saudade permanece presente todos os dias para aumentar a ausência que Renato faz em nossas vidas. Ainda choro quando a sinto. Às vezes, ela me machuca como uma lâmina cravada no peito. A verdade é uma só: ainda não aceito. E quem afinal consegue? Quem diz que sim, mente. É impossível aceitar. A gente sente menos, mas nunca supera a morte de quem a gente ama.

2 comentários:

  1. Tem um trecho do Gabito Nunes, (você o conhece?) que diz exatamente assim:

    "Você não é mais você depois de perder um membro. Só um mutilado andando por aí faltando uma parte tão mais essencial que um braço, uma perna, um coração. Não há próteses de pessoas queridas."

    Do texto "O anjo, mais velho".

    Eu nunca achei alguém ou algum texto que me dissesse tanto da forma que eu me sinto em relação as pessoas que eu amei e partiram, foram levadas. Se você quiser ler o texto na íntegra, acho que vai ser uma boa! (É o autor do livro que você disse que comprou e gostou, lá no estouro em palavras) Aqui está o link:

    http://www.carascomoeu.com.br/2010/07/o-anjo-mais-velho.html

    Obrigada pelo seu carinho, mesmo mesmo!

    Tanto no Estouro em palavras, quanto no Pequena pra quem vê.

    Você será sempre bem vinda...

    Um beijo enorme!

    Joyci.

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  2. Completa verdade, saudade é um passado sempre presente, não adianta. Adorei teu canto. Beijos!

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