sábado, 4 de junho de 2011

Minha amiga esteve em San Diego, disse que se divertiu. Mostrou-me o ingresso de um dos shows que foi. Parece diferente, embora suas atitudes sejam as mesmas. Insiste em continuar com o velho sermão de sempre: “por que não larga esse tubo de câncer de uma vez?” Apenas sorrio, ignorando sua crítica. Sei que só quer meu bem. Por isso mesmo apago o cigarro. Por respeito a ela, embora eu não abandone o vício, por respeito a mim (aos meus desejos, não à minha saúde, sei que não me faz bem algum continuar com esse tubo de câncer nas mãos, o que não significa que consigo parar, ainda).