quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Saio com amigos para esquecer o sumiço de Santiago e seus constantes telefonemas sempre de pessoas sem nome. O errado nisso é que todo fim de noite, quando meu superego já foi totalmente diluído em álcool, é sempre para Santiago que ligo. Assim que ele atende, penso automaticamente se há alguém, do outro lado da linha, ao lado de meu namorado, perguntando com quem fala, assim como eu sempre questiono. Meu medo maior é de que nesse momento eu não tenha nome.

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