terça-feira, 13 de março de 2012


- Adoro o mar. – diz-me ele antes de secar as costas molhadas de sal. – E adoro você nele.
- Porque dentro do mar não há como eu manter o cigarro aceso e a maquiagem exacerbada na face? – não embarco naquele sonho, trago-o à realidade, ao motivo de nós termos nos separado.
- Não, Juliana, porque quando você está no mar parece enfim perceber que não precisa se esconder atrás de máscaras.
Recordo que desde o momento no qual o vi não fumei um cigarro sequer. Entenda. O susto não é pela ausência de cigarros. É pela falta de um desejo dentro de mim para o fumo. Seja lá o que isso signifique.

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