sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Digo a George o quanto ando desconfiada. Mostro a ele o celular sem chamadas. Santigo está desaparecido há uma semana. Indagamos juntos se meu namorado não teria outra. Sem resposta precisa, meu amigo se cala. Estaria também estático se não fosse pelo levantar de sombrancelhas. A pulga atrás de minha orelha coça. Seria eu a amante de meu (pseudo)namorado? George que, ao contrário do famoso macaco, nada de curioso tem, permite mais uma vez que o silêncio fale por si só. Eu poderia ser a outra de Santiago.

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