sábado, 21 de agosto de 2010


Abro os olhos. Luz forte demais. Volto a fechá-los. Cabeça dói. Lateja por ser cedo ou tarde demais? Que importa o horário se é meu dia de folga? O costume torna a ação automática. Pego o celular e a luz intensa da tela faz com que meus olhos se comprimam. Então, é cedo. Adormeço. Tento, mas não sou capaz. A fome bate mais forte. Olho para o teto. Levanta logo, Juliana. Só o que você precisa fazer é tirar esse seu corpo pesado da cama já. Não precisa ser tão difícil. Jogo o edredom sobre mim novamente e me forço a esquecer do mundo. Infelizmente para mim, apenas por mais duas horas.

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