(ainda) terça-feira, 31 de agosto

“Depois eu vi seu cabelo molhado, e ao mesmo tempo você viu meu cabelo molhado, e ao mesmo tempo ainda dissemos um para o outro que precisávamos ter muito cuidado com cabelos molhados, e pensamos vagamente em secá-los, mas continuava a chover. Estávamos tão molhados que era absurdo pensar em sairmos da chuva.”
(Caio Fernando Abreu)


Ele me deixou em casa. Uma chuva caíra. Nossos cabelos molhados. Ele, sem camisa. "Falo sério", Santi segura meu rosto, forçando-me a olhar nas janelas encantadoras de sua alma, "eu realmente senti muito a tua falta." Tento apagar suas palavras de minha mente. Inutilmente. Elas já contagiaram meus pensamentos. "Linda!", e com um beijo Santiago sela minha boca.

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