Um encontro, depois do trabalho. No parque, que é lugar mais romântico. Passos apressados, porque já estou mais que atrasada. Vejo seu sorriso antes de qualquer outra coisa. Caminha em minha direção. Ele me abraça como se não quisesse mais largar. Sinto seu cheiro e tudo faz sentido. Perfume embriagante exatamente como sempre foi em minhas falhas lembranças. Uma senhora parece se incomodar com nosso chamego, mas finjo não perceber, já que nunca fui dessas de me importar. Não parece que faz uma vida que não nos vemos? A verdade é que a hora parou dali em diante. (ou foi a bateria do meu relógio que se esgotou e deu a ilusão?) Que horas são?, ele me pergunta. Hora de nunca nos separarmos, digo meio abobalhada. Desculpem-me. É esse velho amor que me deixa desse jeito boba.

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