quinta-feira, 2 de setembro de 2010, quatro anos atrás

Mão segurando meu recém-adquirido vício. Braço apoiado na janela à minha frente. Cara de poucos amigos. Eu era assim: menina do mato com escassas amizades. Ele se aproximou, porque eu fazia seu tipo. Afinal, já usava minha fantasia de menina, igual a ele, punk. Embora tivesse a postura, ainda não possuía a atitude. Eu quase não falava. Aparentemente nem ele, que chegou perto de mim certa altura da noite e não disse nada. Apenas olhou. Eu olhei também. E assim, sem nos comunicarmos, nos beijamos. Nossa conexão foi forte a esse ponto. Terminamos na cama e com um namoro de três anos nas costas.

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