Dia das mães

Sobre saudade não se escreve, apenas sente. Ela machuca e nos faz ansiar por uma cura que não existe. Eu ainda não acredito no que ocorreu. Ainda me indigno com a forma dos acontecimentos. O que ele estava fazendo na contra-mão? Tenho a sensação constante de que ele vai aparecer a qualquer momento. Custo a acreditar que não é possível. Mas não vou escrever sobre isso, sobre essas coisas que todos nós estamos sentindo. A única coisa que eu quero que você saiba hoje é que a amizade e o companheirismo que seu filho me proporcionou nos últimos meses fizeram de mim alguém melhor e acima de tudo uma pessoa muito feliz e por isso eu serei eternamente grata. Embora não tenhamos contato ou não nos conheçamos bem, oro por você, por sua família e por ele, para que o nosso Henry esteja bem, esteja onde estiver. Mando-lhe essa lembrança para amenizar sua dor neste dia. Que Deus permita que nós estejamos sempre com um sorriso no rosto, porque é assim que Renato gostaria que estivéssemos: felizes, apesar da saudade.



Com o enorme carinho que eu sentia por seu filho, Juliana.

Um comentário:

  1. Difícil a emoção não falar mais alto ao ler um relato desses.

    Adorei o blog.

    Beijo!

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