sexta-feira, 27 de agosto de 2010


Estou solta. O laço que me prendia à vida pacata foi desatado. Não deveria sentir-me culpada por estar aqui, então. Por que sinto ainda assim? Encontro-me estática, nesse momento, na porta de entrada de uma boate localizada em algum canto perdido da cidade. Decido se entro ou não. Este não é um daqueles buracos em que é proibido fumar nos quais eu e Gustavo sempre íamos. Aqui tudo é permitido. Por que custo tanto a entrar, então? Descubro que mudei sem querer. Gostava de quem eu costumava ser. Por fim, entro. Embora saiba que não ficarei por muito tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário